Desde que assumiu, a nova gestão da Secretaria de Saúde, o propósito de Inês Salles vem sendo tornar efetivas e resolutivas as práticas e serviços.

Desde que assumiu, a nova gestão da Secretaria de Saúde, o propósito de Inês Salles vem sendo tornar efetivas e resolutivas as práticas e serviços. Assim, compreende-se a necessidade de dar atenção aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e o destaque da Policlínica enquanto referência em atendimento em saúde pública no município.

Frente a isto, começou a ser desenvolvido um trabalho de prática restaurativa, onde os serviços de alta complexidade do Estado e do município se uniram em busca de um novo olhar. O trabalho piloto será feito com a Policlínica, devido ao fato dela ser a vitrine toda a vez que se fala em saúde pública no município.

Segundo a secretária Inês Salles “a unidade é mistificada, julgada, mal vista. A pessoa já chega armada, pensando mal. O trabalho que está começando hoje visa fortalecer os funcionários, para que se sintam importantes e consigam, cada vez com mais êxito, desmitificar a ideia que se tem da Policlínica”.

O primeiro encontro foi realizado no dia 5 de julho, com a equipe do município representada pela orientadora educacional Rose Andrade, que trabalha no serviço de acolhimento do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e a equipe do Estado representada pela psicóloga Mariane Macedo, administradora do Presídio Estadual de Caçapava do Sul. Ambas fazem parte da Rede de Apoio Psicossocial (RAPS).

Conforme Mariane, “pretendemos entrar em conexão com algo que está se perdendo, que é olhar pra si, olhar para o outro, para quem faz parte do grupo, visando melhorar a comunicação, de forma reflexiva e não violenta, com o objetivo da construção da paz”.

A secretária Inês informa que “este é um trabalho de reestruturação do eu, do eu profissional. É preciso cuidar da gente para poder cuidar do próximo. Quando alguém chega armado, precisamos desarmá-lo e, para isto, é preciso estar desarmado. Este trabalho terá continuidade pelo tempo que for necessário para que consigamos nos olhar e consequentemente olhar o outro”.

Data de publicação: 10/07/2018