Aconteceu nesta sexta-feira (08), no Instituto de Educação Dinarte Ribeiro, uma reunião promovida pela Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a Universidades Federal do Pampa (Unipampa), de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (Ufpel) para discut...

 

Aconteceu nesta sexta-feira (08), no Instituto de Educação Dinarte Ribeiro, uma reunião promovida pela Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a Universidades Federal do Pampa (Unipampa), de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (Ufpel) para discutirem ações de turismo na região.

A reunião, que contou com a presença dos secretários João Timótheo Machado (e seu adjunto, Erni Rocha), Ihoko Nakashima Mota (Fazenda), Nei Tavares (Geral) e representando as Obras, Naldo Pereira, apresentou o plano de ação que vem sendo desenvolvido pelas Universidades, em parceria com poder público, para mapear o turismo local, permitir acesso às informações e fomentar Caçapava para o turismo. A diretora da Unipampa (campus Caçapava), Aline Balladares, Clarisse Freitas (Votorantim), além de empresários e professores participaram da reunião.

“O principal atrativo do turismo de Caçapava é a geodiversidade (rochas, fósseis como Megatério e formas de relevos como Guaritas e Pedra do Segredo). É preciso fazer um turimo local, com base em suas belezas naturais e histórica, snão de massa, mas baseado no turismo rural e de aventura e histórico, que pode ser muito bem explorado, além de, é claro, que seja um turismo comunitário, onde os munícipes, empresários e guias se ajudem mutuamente para receber os visitantes”, disse o geólogo, professor da Unipampa, André Borba.

Também foi tratada a Lei 14.708 de 2015, que deu o título de Capital Gaúcha da Geodiversidade a Caçapava do Sul, que recebe estudantes e pesquisadores de todo o país e também do exterior, e de projetos como Núcleo de Desenvolvimento Turístico de Caçapava (Nidetur, responsável pelo projeto Caçapava Tchê amo, da Unipampa).

“Pontos como Pedra do Segredo, Guaritas, Cerro da Cruz (avistado daqui), do Bugio e Angélica, Minas do Camaquã, Cascata do Salço e tantos outros pontos que devem ser mais explorados, além de esportes como rafting, trekking, escalada, voo livre, mountain bike e turismo rural são algumas opções. Sem esquecer dos argentinos e uruguaios, mais de 500 ano, que passam por Caçapava e das dezenas de milhares de outros que cruzam a BR 290 para o veraneio e que podem ser direcionados para cá”.

O projeto desenvolvido pelas Universidades de mapeamento, aplicativo móvel, site e criação de pontos com painéis de informações turísticas contempla ainda as cidades de Lavras, Bagé, Ulha Negra, Dom Pedrito, Candiota e Santana da Boa Vista.

“Os painéis com pontos de informação turística e da formação rochosa da região devem ser colocados em Belvederes (picos) estratégicos. Neste ano, em reunião com a Secultur, em maio, mapeamos três pontos em Caçapava do Sul onde sugerimos eles: Bem à margem da Estrada, 2km antes da Pedra do Segredo; na RS 165, das Minas do Camaquã, num mirante próximo à Associação de Moradores das Guaritas e no Capão das Galinhas, na Coxilha São José, que permite a visão para a Pedra Furada.

O Secretário, João Timótheo, disse que estas ações de turismo e desenvolvimento são “passo de formiguinha” e que além do auxílio logístico necessário para acesso deles, como o apoio de Sceretaria de Obras para viabilizar estradas, a Secultur tem recebido mais de 100 crianças mês no Centro de Cultura Arnaldo Luiz Cassol (que abriga a Biblioteca e Museu) onde é feito um trabalho, a longo prazo e cultural, de valorização da beleza histórica e turística de Caçapava. Eles serão a herença turística municipal”, disse.

 

 

 

 

 

 

 

 

Data de publicação: 08/12/2017