O prefeito Giovani Amestoy foi até Cachoeira do Sul, nesta segunda-feira (06), para reunir-se com o diretor administrativo do Hopital de Caridade Beneficência (HCB) de Cachoeira do Sul, Luciano Morshel, para discutir os atendimentos de oncologia.

O prefeito Giovani Amestoy foi até Cachoeira do Sul, nesta segunda-feira (06), para reunir-se com o diretor administrativo do Hopital de Caridade Beneficência (HCB) de Cachoeira do Sul, Luciano Morshel, para discutir os atendimentos de oncologia. Ele estava acompanhado da secretária adjunta de saúde, Zoila Dias, e do servidor João Tertuliano Lopes.

Amestoy solicitou ao diretor do hospital, referência em tratamento de oncologia da Regional de Saúde que “os atendimentos de oncologia via Sistema Único de Saúde não sejam suspensos ou diminuidos […] pois poderiam causar prejuízos incalculáveis à saúde do paciente”. Disse também que não deixará os pacientes sem tratamento e que está tentando agenda com o Prefeito de Cachoeira para tratar do assunto.

Ele explicou também que está consultando seu jurídico para ver a legalidade da cobrança de rateio dos valores firmados entre a Prefeitura de Cachoeira e demais municípios atendidos pelo hospital:

 

“Na quarta-feira (08) tenho uma reunião com o Tribunal de Contas do Estado para averiguar se estes R$60 mil extras não podem configurar duplo pagamento, já que a Prefeitura de Cachoeira recebe repasse da União para fornecer aos municípios que fazem parte da 8ª Coordenadoria Regional de Saúde o tratamento de Oncologia”.

Amestoy também solicitou via documento à direção do Hospital o valor do Repasse do Estado e da União pelo tratamento de Oncologia destinado a Cachoeira para o atendimento dos municípios; o cálculo do valor gasto com o atendimento dos pacientes desta patologia; cópia do contrato do hospital com a Coordenadoria de Saúde que trate deste tipo de serviço para averiguação de cláusulas que abordem cancelamento do serviço devido a falta de repasse de Estado e União e parecer jurídico que justifique a interrupção do serviço prestado.

Morshel explicou que apesar do hospital ser filantrópico, a Prefeitura de Cachoeira é responsável pela Administração dele e por gerir o local e que o valor da verba pública para o tratamento de Oncologia destinado ao HCB tem sido insulficiente, já que ele hoje é de em torno de R$130 mil, mas os gastos atuais são de R$300 mil para atender todos os municípios, inclusive Cachoeira.

“Se a prefeitura local continuar autorizando, nós vamos continuar atendendo os pacientes de Caçapava”, informou o diretor do Hospital que aguarda ainda resolução da viagem do prefeito Guinatti em Brasília, quando solicitou no Ministério de Saúde, mês passado, mais verba para dar continuidade aos atendimentos de oncologia aos municípios atendidos:

 

“O repasse de R$133 passaria para R$258 mil mês, a correção, prometida ajudaria a quase custear toda a oncologia”, informou Morshel.

Entenda o rateio do valo entre os municípios

 

Em reunião com os municípios atendidos no início do mês de outubro, em Cachoeira do Sul, em que Caçapava se fez presente através da Secretaria de Saúde, foi acordado entre os municípios rateio do valor para o atendimento da área de oncologia, cujo repasse, que deveria ser de responsabilidade do Estado e União, não tem sido feito em dia e não é suficiente.

 

Dos 12 municípios presentes, 10 deles devem pagar de R$1.800 até R$18 mil. Para Caçapava do Sul o valor será de mais de R$60 mil mês e, para Cachoeira, R$120 mil. De acordo com o cálculo feito pela Secretaria de Saúde de Cachoeira, o valor se refere ao número de atendimentos prestados aos pacientes dos municípios.

Data de publicação: 07/11/2017